Mind of Jacka: O Grande Torneio de Ms. Pacman
Blogs Mike Jacka, CIA, CPA, CPCU, CLU Jun 13, 2024
Talvez você vá gostar desta. Não tenho certeza se é uma história, uma parábola, uma fábula ou apenas uma recontagem sinuosa de eventos que provavelmente não levarão a muita coisa. Mas acho que você vai gostar.
Estávamos nos anos 80 e eu era auditor há apenas um ano. O jogo Ms. Pacman era rei (...ou rainha). Não sabe o que é Ms. Pacman? Não é da sua época? Bem, dê uma pesquisada e perceba que, naquele tempo, telefones celulares, computadores pessoais e carros voadores tinham o mesmo grau de impossibilidade.
Todo almoço, meu colega de trabalho Steve e eu íamos à Peter Piper Pizza (sim, isso existia). Nós nos deliciávamos com rodízio de pizza (três pizzarias fecharam naquela época; assumimos toda a responsabilidade) e participávamos do que acabamos chamando de "O Grande Torneio de Ms. Pacman".
A cada almoço, jogávamos três vezes — o melhor de três vencia. (E nós sempre jogávamos a terceira partida, independentemente do placar.) Comecei a registrar todas as pontuações, mantendo registros imaculados em um bloco de dez colunas. (Eram, de fato, os dias do papel e do lápis.) Conforme melhorávamos, nossas horas de almoço (na verdade, só tínhamos direito a 45 minutos de almoço) ficavam cada vez mais longas, chegando ao ponto de ficarmos fora do escritório por uma hora e meia.
Uma história encantadora de jovens brincalhões e que contornavam os procedimentos de forma maliciosa. Mas aqui está o ponto crucial da história.
No fim do ano, chegou a hora da avaliação anual. Nossa gerente (Oi, Sue, espero que você esteja lendo isso. E Dave, você também foi cúmplice) pediu que fizéssemos autoavaliações. Não me lembro se deixei meu ego levar a melhor ou não durante a maior parte do exercício, mas em relação à gestão do tempo, fui honesto e me dei uma nota baixa. Possivelmente a mais baixa, não me lembro.
Chegou a hora de comparar as avaliações. Talvez Sue tenha me avaliado um pouco acima ou abaixo do que eu me avaliei em outras áreas, mas quando chegamos à " gestão do tempo", ela me deu notas altas.
A grande disparidade era muito óbvia.
Eu disse: "Sue, você sabe que Steve e eu passamos uma hora e meia almoçando, e você sabe que era para termos apenas 45 minutos para o almoço". (E deixe-me ressaltar logo que, não, nós não compensávamos esse tempo encurtando os intervalos). "Como você pode me classificar tão bem nessa categoria?"
Ela respondeu algo como: "É claro que eu sei quanto tempo você leva. Mas também sei que você faz o trabalho. Não importa qual seja o projeto, você o conclui no prazo com o profissionalismo e a precisão necessários. Você reconhece o que precisa ser feito e o faz. Não me importo com nada tão inconsequente quanto o tempo que você gasta no almoço."
Essa é apenas uma das histórias que conto sobre Sue e Dave — sobre como eles me tratavam e como aprendi a tratar os outros.
Nunca me importei com o fato de alguém trabalhar quatro ou 20 horas por dia. Eu sabia que, no fim das contas, tudo ficaria equilibrado. E confiava em meus auditores para fazer o que precisavam fazer. E se não fizessem? Bem, aí a rédea era puxada e a liberdade desaparecia. Mas confie primeiro.
E aqui está sua lição. (Isso faz dela uma parábola ou uma fábula? Não tenho certeza.) Não se preocupe com as regras arbitrárias que as pessoas impõem a você e a seus funcionários. Faça o trabalho, faça-o bem feito e deixe que todos respirem quando necessário.