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On the Frontlines: Stakeholders Têm a Última Palavra Sobre ESG

Blogs Jeffrey Ridley, PHD, CIA, FIIA, FCG fev 21, 2022

A importância do envolvimento dos stakeholders no reporte de ESG.

Em novembro passado, fui convidado pela escola de finanças da Higher School of Economics University, na Federação Russa, para dar uma palestra virtual para o programa de aprendizado de finanças sustentáveis. Falei sobre o significado de stakeholder value para 40 estudantes de finanças corporativas estratégicas, que moravam em países de três continentes. Não surpreendentemente, cada um dos países representados tem afiliados membros do IIA que representam a auditoria interna profissional.

 

Não descobri se havia auditores internos na minha turma. No entanto, o que pesquisei e discuti em minha palestra tem muitas ligações com a auditoria interna profissional da atualidade. O valor dos stakeholders existe globalmente desde o início dos negócios. Em sua forma mais simples, o valor do stakeholder está relacionado ao engajamento com outras pessoas dentro e fora da organização, promovendo propósitos e resultados, e gerenciando cadeias de suprimentos.

Hoje, não está mais em sua forma mais simples – os relacionamentos são globais. Richard Chambers, nosso mais recente ex-presidente e CEO, reconhece isso em seu livro "The Speed of Risk", e meu título é parcialmente emprestado de um de seus capítulos. Em seu livro, Richard descreve como a auditoria interna precisa se envolver com os stakeholders primários, secundários e terciários na avaliação de riscos e no reporte. Minha palestra enfatizou que esse mesmo tipo de engajamento dos stakeholders agora é essencial para todas as organizações, quando se trata de reportar o valor e a qualidade ambiental, social e de governança (ESG) que elas criam. Agora, também é essencial que todos os auditores internos profissionais avaliem essa qualidade e valor ao reportar os resultados de suas auditorias e consultorias.

Mas voltando à minha palestra. Concentrei-me no valor dos stakeholders como uma métrica do envolvimento dos stakeholders. Esse conceito tem sua própria norma, a "AA1000 Stakeholder Engagement Standard", publicada em 2015 pela AccountAbility. Essa norma deve, agora, fazer parte de todas as práticas, avaliações e reporte de ESG e deve ser incluída na pasta de todos os auditores internos profissionais. Desenvolvida internacionalmente, ela “…obriga a organização a envolver os stakeholders na identificação, compreensão e resposta a questões e preocupações de sustentabilidade, e a reportar, explicar e responder aos stakeholders por decisões, ações e desempenho”. Em toda a norma, os termos "valor" e "qualidade" são frequentemente atribuídos ao engajamento ideal dos stakeholders e como ele é praticado e reportado. A melhor prática é vista como um comprometimento com os princípios da norma e com os princípios de boa governança – prestação de contas, integridade e abertura. Também é mencionada a necessidade de saber quem são seus stakeholders, incluindo seus perfis, influências e expectativas, antes de se envolver – bons conselhos, apropriados para auditores internos profissionais, bem como para organizações.

Durante minha palestra, mencionei o engajamento dos stakeholders caminhando de mãos dadas com organizações internacionais. A "Transforming Our World: The 2030 Agenda for Sustainable Development" das Nações Unidas não é apenas para análise de negócios em empresas do setor privado, mas para organizações de todos os setores. A International Organization of Supreme Audit Institutions (INTOSAI), que representa a auditoria do setor público com 196 membros globais, aconselha em sua norma ISSAI 100 que as considerações de materialidade podem incluir “... preocupações dos stakeholders, interesse público, requisitos regulatórios e consequências para a sociedade.”

O IIA agora é um parceiro associado da INTOSAI e está fornecendo informações de auditoria interna sobre essa norma em seu white paper de 2021, "O Papel da Auditoria Interna no reporte de ESG". Além disso, a recém-formada Value Reporting Foundation, criada pelo International Integrated Reporting Council e pelo Sustainability Accounting Standards Board, está agora envolvida com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros e se integrará ao novo International Sustainability Standards Board (ISSB). O ISSB atenderá às necessidades dos investidores internacionais quanto a “... relatórios de alta qualidade, transparentes, confiáveis e comparáveis sobre clima e outros assuntos ambientais, sociais e de governança (ESG)".

Como auditores internos profissionais, devemos estar prontos para nos envolver nesses avanços e nas práticas que promoverão.

Jeffrey Ridley, PHD, CIA, FIIA, FCG

Jeffrey Ridley is a visiting professor for the University of Lincoln, London South Bank University, and Birmingham City University.